
Depois de um ano e meio de espera e preocupação constante, o empresário Carlos Lage, dono da tradicional Domênica Pizzaria, finalmente teve sua demanda atendida e pôde respirar aliviado: a poda de árvores de grande porte que representavam risco iminente na Rua Capistrano de Abreu, em Botafogo, Zona Sul do Rio.
Não se tratava de um simples corte, pois o tamanho e a localização das árvores exigiam uma verdadeira operação de guerra urbana. As árvores ameaçavam não apenas a rede elétrica e a estrutura de imóveis próximos, mas também exigiam uma operação complexa. Era preciso interditar a rua, suspender temporariamente a energia da Light, bloquear vagas públicas e proteger telhados antigos.
Uma missão que exigiu mais do que planejamento, demandou paciência e colaboração entre moradores, comerciantes e uma série de órgãos públicos para garantir que o risco fosse eliminado sem causar um caos na rotina da região.
A virada começou de forma inesperada, quando Carlos conheceu, por acaso, o presidente do Polo Gastronômico da Zona Sul, Tiago Moura. Ao ouvir o relato, Moura se prontificou: “Anota meu número aí que eu vou resolver“.
A frase marcou o início de uma articulação que envolveu a Subprefeitura da Zona Sul, liderada por Bernardo Rubião, além de técnicos da Light, agentes da Comlurb e da CET-Rio.
Foram três meses de visitas técnicas, ajustes de cronograma e alinhamento entre os diferentes órgãos públicos e privados. A operação foi concluída com sucesso, trazendo alívio para os comerciantes e moradores da via.
“Hoje, celebramos essa entrega, não só da poda, mas do compromisso com os empresários e moradores do bairro. Parabéns ao Carlos pela perseverança, à equipe do Polo e da Subprefeitura pela atuação conjunta que beneficia o bairro”, comemorou o presidente do Polo Gastronômico.
Por meses, galhos pesados balançavam perigosamente sobre fios de alta tensão e prédios na Rua Capistrano de Abreu — um vento mais forte e o risco de curto-circuito, incêndio ou danos estruturais se tornava iminente. Agora, moradores e comerciantes podem finalmente respirar aliviados, com a segurança restaurada na região.
Algumas podas são drásticas demais. Não sendo poda de correção, de manutenção, de condução ou elevação da copa, aquela é criminosa, causa danos e, enfraquecida, a árvore adoece, sofre invasão de insetos e morre.
Tem poda que é injustificável. Esses dias estavam podando exageradamente árvores ali próximo do Assador, no estacionamento. Ora, ali é área de Parque. Deixem as árvores do Parque!