Profissionais de saúde poderão ter botão de emergência contra agressões no RJ

Projeto aprovado pela Assembleia Legislativa prevê criação de botão do pânico em unidades de saúde para proteger profissionais contra agressões no Estado do Rio.

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Imagem gerada por Inteligência Artificial

Um projeto aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pode reforçar a segurança de profissionais que atuam em unidades de saúde. O texto, proposto pelo deputado estadual Guilherme Delaroli (PL), cria um sistema de emergência conhecido como “botão do pânico” em hospitais, clínicas e outras unidades de saúde do estado, sejam elas públicas, privadas ou conveniadas.

O projeto determina que o botão poderá ser acionado por médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e vigias, em situações de violência ou ameaça. Ao apertar o dispositivo, um chamado automático será encaminhado imediatamente ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar, indicando a localização exata do incidente. Simultaneamente, um alerta será enviado à segurança interna do estabelecimento.

O objetivo da medida é enfrentar a crescente onda de agressões sofridas pelos trabalhadores da saúde. Dados recentes do Cremerj mostram que, em média, um médico é agredido a cada três dias no estado do Rio de Janeiro. A situação é ainda mais grave entre as mulheres, que representam 62,5% das vítimas no primeiro semestre de 2023, sendo 67% dessas agressões ocorridas em unidades públicas.

Para o deputado Guilherme Delaroli, autor do projeto, a iniciativa é uma resposta urgente ao cenário de violência constante enfrentado por esses profissionais. “Infelizmente, essas agressões não são casos isolados. Elas fazem parte do cotidiano desses trabalhadores, que precisam de proteção imediata”, destacou o parlamentar.

A proposta ainda precisa ar por uma segunda votação em plenário antes de virar lei. Caso aprovada, a implementação do botão nas unidades públicas será custeada por recursos próprios do orçamento estadual.

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