Alunos e professores da unidade da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, enfrentam há meses uma situação que coloca em risco a saúde e a segurança da comunidade escolar: a proliferação de morcegos nos quinto e sexto andares do prédio. Os animais se abrigam no forro dos laboratórios, onde se multiplicam sem que nenhuma ação efetiva tenha sido adotada até o momento, segundo relatos.
A situação já foi denunciada à direção da unidade, mas, de acordo com professores e estudantes, nenhuma solução concreta foi apresentada. Diante da falta de respostas, docentes chegaram a fixar avisos nas salas de aula e laboratórios, alertando sobre os riscos associados à presença dos morcegos, incluindo a transmissão de doenças.
Em nota, a Faetec informou que está tomando providências para resolver o problema. Segundo a fundação, uma equipe especializada foi acionada para realizar a dedetização e o manejo adequado dos animais, seguindo os protocolos sanitários e ambientais exigidos. No entanto, a instituição não especificou quando os serviços serão concluídos, deixando a comunidade escolar em suspense.
O caso expõe a preocupação com as condições de segurança e bem-estar dentro da unidade de ensino e levanta questionamentos sobre a agilidade no atendimento a situações que envolvam riscos à saúde pública. Enquanto aguardam uma solução definitiva, alunos e professores seguem em alerta, temendo novos desdobramentos do problema.