Jiboia é resgatada após entrar em área de serviço de casa em Bangu

Animal foi solto em seu habitat natural. Número de animais silvestres encontrados em áreas urbanas cresce no estado

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Jiboia é resgatada após entrar em área de serviço de uma casa na Zona Oeste do Rio — Foto: Divulgação / Inea

Uma jiboia foi resgatada nesta quinta-feira (08/5) após ser encontrada na área de serviço de uma residência na Avenida Josino Fernandes, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O animal, que estava entre materiais de limpeza, foi recolhido por guarda-parques do Parque Estadual da Pedra Branca após acionamento dos moradores. Após avaliação veterinária, a serpente foi devolvida ao seu habitat natural.

Ainda no mesmo dia, agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizaram outras solturas na região. Uma segunda jiboia e um gambá-de-orelha-preta — também conhecido como saruê ou timbu — aram por exames médicos e foram reintegrados a áreas florestais.

A jiboia (Boa constrictor) é uma serpente nativa da América do Sul, não venenosa e comum nas florestas brasileiras. Apesar de poder atingir até três metros de comprimento, não representa risco a humanos quando em ambiente natural. Já o saruê é um dos maiores marsupiais do país e desempenha importante papel ecológico, especialmente no controle de insetos e roedores.

Estado registra média de 72 resgates de animais por dia

De acordo com dados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, entre 1º de janeiro e 20 de março deste ano, 5.761 animais — em sua maioria silvestres — foram resgatados no estado. Uma média de 72 ocorrências por dia, com um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2024.

A capital fluminense lidera os chamados, com 3.224 animais retirados de áreas urbanas. Entre as espécies mais resgatadas estão as cobras, com 1.346 registros, seguidas pelos gambás, com 1.130 ocorrências.

O aumento dos encontros com animais silvestres está relacionado à expansão urbana sobre áreas de mata, além de mudanças no clima e escassez de alimentos em seus habitats naturais. As autoridades reforçam a importância de não tentar capturar os bichos por conta própria e acionar os órgãos responsáveis.

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