Caso Teddy: Alerj quer garantir direitos para cães de assistência no Rio

Após incidente com cão de serviço Teddy, barrado em voo internacional, Alerj aprova projeto para incluir cães de assistência na legislação de ibilidade do Rio.

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Imagem gerada por Inteligência Artificial

O caso do cão de serviço Teddy, impedido recentemente de acompanhar uma criança autista em um voo para Portugal, levou a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a se mobilizar para atualizar a Lei 7.329/2016, que trata dos direitos de ibilidade no Estado do Rio. Nesta quinta-feira (05/06), os deputados aprovaram a inclusão do Projeto de Lei 2104/2023, da deputada Índia Armelau (PL), na pauta de votação.

A proposta prevê que cães de serviço ou assistência sejam oficialmente reconhecidos, garantindo às pessoas com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) o direito de ingressar e permanecer com seus cães em qualquer local público ou de uso coletivo, sejam espaços gratuitos ou pagos.

Para a deputada Índia Armelau, o objetivo da medida é acabar com situações como a enfrentada pelo cão Teddy, garantindo respeito e dignidade às pessoas com deficiência e seus animais auxiliares:

“Recentemente, assistimos um cão de serviço ser impedido de embarcar com uma menina autista para Portugal. Acredito que, com a atualização da Lei, incluindo os cães de serviço ou assistência, iremos reduzir muito situações de descumprimento e desrespeito aos direitos de Pessoas com Deficiência ou com Transtorno do Espectro Autista”, afirma a parlamentar.

O cão Teddy, treinado especificamente para auxiliar uma criança autista, viajou posteriormente no dia 30 de maio, acompanhado pelo treinador de cães Ricardo Cazarotte. O animal é essencial para controlar crises e proporcionar tranquilidade à criança, que depende de sua companhia 24 horas por dia.

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