A balança comercial do Rio de Janeiro fechou os primeiros cinco meses de 2025 com um superávit acumulado de US$ 5,4 bilhões, reflexo da boa performance das exportações, principalmente nos setores energético e industrial. Segundo o Comex Stat, sistema de dados do comércio exterior ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o estado atingiu uma corrente comercial de US$ 28,8 bilhões entre janeiro e maio, com exportações somando US$ 17,1 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 11,7 bilhões.
O governador Cláudio Castro destacou a importância do resultado para a economia fluminense. “O Rio de Janeiro está se consolidando como um dos principais polos exportadores do país. Esse desempenho fortalece a geração de empregos, atrai investimentos e impulsiona o desenvolvimento dos nossos setores produtivos, especialmente o industrial, energético e agrícola”, afirmou.
O petróleo continua sendo o carro-chefe das exportações do estado, respondendo sozinho por 79% do total exportado, cerca de US$ 13,6 bilhões. Além dele, o setor siderúrgico também mostrou força, com exportações atingindo US$ 790 milhões no período. “Esse resultado reforça a relevância da cadeia de óleo e gás para a nossa economia. Além disso, o setor siderúrgico também teve participação importante, demonstrando a diversidade da nossa base industrial e a competitividade dos nossos produtos”, pontuou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.
Os principais parceiros comerciais do Rio nesse período foram China, com corrente comercial de US$ 5,6 bilhões, e os Estados Unidos, com US$ 2,8 bilhões. Espanha, França e Índia também tiveram participação expressiva na economia fluminense, consolidando a posição estratégica do estado no cenário internacional.
Em todo o ano ado, a balança comercial do Rio já havia registrado um superávit expressivo de US$ 17,8 bilhões, com uma corrente comercial total de US$ 73,7 bilhões, divididos em US$ 45,7 bilhões de exportações e US$ 27,9 bilhões em importações.
